Nós mulheres passamos a nossa vida elaborando desculpas para os homens. Foi o que nos ensinaram a fazer desde pequenas, sua mãe inventava desculpas pelo seu pai, sua avó pelo seu avô e assim por diante. Mas na verdade o que estamos fazendo é inventando desculpas para nós mesmas, nós sim precisamos viver o perfeito conto de fadas para sermos felizes. Eu tive alguém em minha vida, alguém que me amava pelo que sou. Alguém que respeitava meus desejos e sonhos, perdoava meus defeitos e me beijava até eu não sentir mais meus lábios. Por todo o tempo que estivemos juntos eu me julguei sortuda, eu era uma das poucas premiadas com o relacionamento perfeito.
Ele me acompanhava a todos os lugares, me esperava depois da aula mesmo tendo de acordar cedo no dia seguinte, gostava dos meus amigos, me mandava mensagem no meio da tarde apenas para dizer que pensou em mim. Eu vivia uma das verdadeiras histórias de amor, daquelas que você ouve falar e pensa: Como eu queria que fosse eu.
Quando faltavam dias para ele partir, para o desconhecido, para uma nova fase, para outro país, eu decorei cada centímetro do seu rosto, o cheiro do seu cabelo, o gosto de sua boca. Ainda o fiz prometer que ele voltaria para mim, que juntos viveríamos todos os planos que por diversas vezes imaginamos. Ele seria meu novamente e eu seria dele para sempre. Por sete meses eu fui a perfeita mocinha de um romance, agonizei de saudades, enlouqueci com ciúmes, contei os dias até a sua volta. Logo eu seria novamente a heroína de meu próprio livro, a princesa que finalmente encontra seu príncipe, eu voltaria a ser a premiada.
E então ele voltou, não para mim, mas para o país. Aqui está ele, meu príncipe, meu amor, há apenas alguns poucos quilômetros de distância, mas por algum motivo que eu não consigo entender, ele não está comigo. Eu poderia inventar desculpas, analisar cada momento, cada e-mail, cada frase dita nesses últimos meses. Mas nada mudaria o fato de que ele simplesmente não me ama mais. E essa é a verdade, nada mais do que a verdade, sem desculpas.
Ele me acompanhava a todos os lugares, me esperava depois da aula mesmo tendo de acordar cedo no dia seguinte, gostava dos meus amigos, me mandava mensagem no meio da tarde apenas para dizer que pensou em mim. Eu vivia uma das verdadeiras histórias de amor, daquelas que você ouve falar e pensa: Como eu queria que fosse eu.
Quando faltavam dias para ele partir, para o desconhecido, para uma nova fase, para outro país, eu decorei cada centímetro do seu rosto, o cheiro do seu cabelo, o gosto de sua boca. Ainda o fiz prometer que ele voltaria para mim, que juntos viveríamos todos os planos que por diversas vezes imaginamos. Ele seria meu novamente e eu seria dele para sempre. Por sete meses eu fui a perfeita mocinha de um romance, agonizei de saudades, enlouqueci com ciúmes, contei os dias até a sua volta. Logo eu seria novamente a heroína de meu próprio livro, a princesa que finalmente encontra seu príncipe, eu voltaria a ser a premiada.
E então ele voltou, não para mim, mas para o país. Aqui está ele, meu príncipe, meu amor, há apenas alguns poucos quilômetros de distância, mas por algum motivo que eu não consigo entender, ele não está comigo. Eu poderia inventar desculpas, analisar cada momento, cada e-mail, cada frase dita nesses últimos meses. Mas nada mudaria o fato de que ele simplesmente não me ama mais. E essa é a verdade, nada mais do que a verdade, sem desculpas.
5 comentários:
Estava escrevendo uma resposta, mas caiu-me a ficha que já a tinha escrito mesmo sem saber.
Beijos,
Gui
muitolindo :)
amores assim podem voltar, acredite.
bejoos
Mas viveram.
E essa razão desconhecida tem um porque.
Acredite.
Muito lindo seu texto.
Tem peso de sentimento
Jéssica, conheci seu blog muitooo por acaso.
Li tudoooo que vc escreveu.
Me encontrei tanto nas suas palavras.
Te favoritei aqui.
Não deixe nunca de expor seus sentimentos, tão fundamental a nós, a mim como exemplo, que navegando na blogosfera te encontrei.
Um grande abraço!
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