“Com a mesma ferocidade que ora julgas, outrora serás julgado”
Esse sempre foi um dos meus mantras pessoais, uma tentativa (nem sempre bem sucedida) de lembrar que não cabe a mim julgar ações alheias. Nos últimos dias eu estive refletindo sobre os “juízes” em nossas vidas e não posso deixar de pensar que não há juiz tão implacável quanto nós mesmos.
A capacidade de perdão e compreensão dos seres humanos se restringe a terceiros e em muitas situações o mais difícil é perdoarmos a nós mesmos. Como calar a voz interior que há todo o momento nos lembra de nossas falhas? Das palavras que nunca deveriam ser ditas, das lágrimas que caíram involuntariamente, da quebra de promessas, da fraqueza que nos faz sucumbir às tentações.
Se reconhecemos nossos erros e pedimos desculpas às pessoas que amamos (e até mesmo às que detestamos), o que é preciso para sermos dignos do nosso perdão? Será que o conceito de absolvição está sempre atrelado à punição? E se precisamos ser punidos, será que o arrependimento e as horas não dormidas não são o bastante?
Jéssica Feller
que não consegue "baixar o martelo"
3 comentários:
Nossa, eu estive pensando nisso um dia desses. Não perdoo meus próprios erros. Acho que não admito errar. Por que queremos ser perfeitos?
Ah, li aquele texto. Concordo com você.
Beijos
Texto ótimo ein Jessi!
Bjo, Marina.
nao acho q faltam muitos juizes, o q falta é juizos... zueira...
bom, acho q falta compaixao, respeito ao proximo... e muito mais a nós mesmos... mas isso é algo facil de se resolver... é so nos tornarmos mais humanos... pensarmos mais... em nós e nos outros... td se torna mais facil...
eu fiz isso, e acho q melhorei 100%... me sinto muito mais feliz hj...
em relacao a punicao e arrependimento... relaxe! durma, pois so assim se pode dar uma volta por cima!
PS: baixar o martelo para mim, é um sinal de humildade... nao sei o q quis dizer, mas... pense nisso!
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