domingo, 22 de junho de 2008

Za - Za - Zu

1.Za-za-zu – Termo utilizado pela personagem Carrie Bradshaw na série “Sex and the city”, no último episodio da 5° temporada, intitulado “Love a Charade".
2.Define as sensações de estar apaixonado; borboletas no estomago, flutuar, fogos de artifício invisíveis aos outros, sorriso bobo que não saí do rosto, incontinência de palavras, pernas bambas.



Eu sempre procurei o Za-za-zu nos meus relacionamentos, para mim nenhum casal que não tenha essa química não deveria ficar junto. Foi por isso que eu sempre dispensei aqueles que não me despertavam o Za-za-zu. Não é crueldade ou egoísmo, você simplesmente não pode fingir o Za-za-zu. Recentemente descobri que as pessoas em geral não fazem isso, elas dão segundas chances aos beijos mais ou menos e as seguradas de mão sem frio na barriga.

-Sério? eu disse
-Claro! elas disseram
-E como eu nunca soube disso? Ninguém me falou...
-Era meio óbvio!
-Segunda chance, é? Hum..

Resolvi pelo bem da humanidade ( e minha pacata vida amorosa) dar uma segunda chance ao próximo cara que eu ficasse e que não despertasse o Za-za-zu. Bom, na verdade o segundo, o primeiro não valia a pena, mesmo!

Acontece que eu não posso viver ser todas aquelas sensações deliciosas, sem a mágica inexplicável do Za-za-zu, que é tão rara, mas tão boa que vale a pena esperar. E sei que o Za-za-zu não dura para sempre e que com o tempo fica mais difícil achá-lo. Posso até parecer infantil mas quem já o viveu, pode entender e concordar que com ele, as paixões são infinitamente melhores.

Jéssica Feller
que viu o filme "Sex and the City", tem algumas críticas a fazer, mas mesmo assim chorou e renovou sua capacidade de acreditar no amor

terça-feira, 17 de junho de 2008

Nos corredores

- Não mexam em nada! eu disse com uma voz autoritária.
Os dois me olharam arregalados, escondendo as mãozinhas que já estavam esticadas, prestes a tocar.
Continuo caminhando lentamente, de canto de olho vejo que o menor disfarçadamente se aproxima de uma maquete.
O outro me olha rapidamente e sussurra :
- Não toque.
Passo novamente por eles, em direção a porta. Não precisei olhar para trás : eles mexeram nas maquetes.


Jéssica Feller
que acha que trabalhar com criança relaaaaaaaxa a gente